31 dezembro 2006

"Hoje eu tenho o coracao quebrado por quem nunca mereceu, dei palavras de carinho e conforto, e escutei palavras que me machucavam.. estar contigo, era estar no verão com o coração chuvendo a todo instante.. Era como se eu estivesse no meio de uma multidão e sempre me sentisse só.. Viver de falsas esperanças, alimentadas por um coração que amava.. Mas HOJE eu me liberto de você, te EXPULSO da minha vida.. e só Deus sabe quando vou juntar os caquinhos e seguir adiante.. mas.. o primeiro passo eu dei.." crisley ramos

19 dezembro 2006

Ele é apenas um cara!!!

Não seja IDIOTA de se apaixonar por ele, não ele não é o cara da sua vida, ele não te ama, ficou claro isso? o que ele quer é o seu corpo. Tolice, bsteira, inocência a sua em acreditar lá no fundo do seu peito que ele um dia vai acordar e subitamente vai estar apaixonado por vc, ESQUEÇA! isso NUNCA vai acontecer, CAIA NA REAL!! Ele te vê? até te liga as vzes? Faz juras? Não faz, mas demonstra? Te trata bem? ou pior.. Não te trata bem? É sincero e te machuca? O que você está esperando pra mandar esse bundão pra longe? Não consegue? É eu sei você é FRACA! Esse tipinho de cara, só quer te ver apaixonada, te comer e te jogar fora, depois vim com o papinho de que vc também usou ele, logo, não foi usada! Incrível como eles tentam virar o jogo não é? Esse tipo talvez nunca tenha se apaixonado, ou tenha até levado um chifre DAQUELES bem grandes e desconta em toda mulher inocente que vê pela frente, toda idiota que cai na sua teia, pode ser que ele nunca tenha namorado, e assuma que não quer nada com ninguém, que tá bem assim e não quer mudar, azar o seu ter se apaixonado por ele! (Crisley Ramos)

17 dezembro 2006

prova de filosofia

Vou postar minha prova de filosofia aqui!!


Incertezas, dúvidas, perguntas sobre a existência do ser, simples ou complexas, são elas que nos levam ao ato de filosofar, ato este quando explorado, leva a mudança mais íntima de um ser, tão profunda tal mudança que quando chegamos a um ponto, olhamos pra trás e não somos capazes de nos reconhecer, de distinguir aquele que fomos anteriormente. Todo ser humano que não se questiona, não pergunta o porquê da própria existência, vive, cego, surdo, mudo, num circulo vicioso chamado rotina, tão mortal quanto um tiro certeiro na cabeça, acorda, toma café da manhã, vai trabalhar ou para a faculdade sem descobrir qual seria o motivo do incomodo, aquele mesmo, alimentado silenciosamente a cada dia que somente SOBREVIVEMOS sob as regras da sociedade, que dita que o azul é o azul, mas não nos diz o porquê.
Seguindo calados essas regras, mais cedo ou mais tarde, vamos nos deparar com um grande vazio, uma falta de sentido, um eco tão profundo, que não seremos mais capazes de sair de nós para poder encontrar tal sentido. Vazio este que nos deprime e força-nos a procurar incansavelmente em outros, o que não achamos em nós mesmos, sendo assim sofremos e acabamos magoando as pessoas e a nós mesmos criando uma dependência e um desejo de que elas sem saber supram o nosso vazio. Certa vez li uma frase que fala assim: ?As pessoas que mais amamos, são as que mais vão nos decepcionar?, o tal vazio novamente, a espera, e as esperanças exageradas nos amigos, amores, familiares, que são imperfeitos assim como nós, e mesmo aparentemente ligados a outro ser, somos capazes de tomar as nossas próprias decisões.
A Filosofia é a arte das incertezas, quem não é capaz de viver trilhando nesse ?tormento? faz muito bem em não pôr a pensar, em não se questionar. Sendo uma arte das dúvidas ela trás uma única certeza, a morte, que move o ser humano a perguntar se a vida realmente tem sentido, se tudo o que fazemos aqui nesse plano, os nossos esforços vão ser recompensados algum dia, porém, não somos valiosos por esses atos ou pelas riquezas que acumulamos, mas pela nossa própria existência, nossa maior duvida é a nossa maior riqueza, o simples fato de existir, nunca mais poderemos ser iguais ao que somos nesse segundo, nem no passado, nem no futuro, nossas existências são obrigatoriamente ?diferentes?.
Nessa breve existência nos deparamos com catástrofes, alegrias, choros, gritos e rezas, mas o sabor de tudo isso, é que nesse nosso curso intransponível de nós mesmos podemos transformar cada tristeza, choro, catástrofe que nos ocorre, em um aprendizado, isto, porém, se não transformarmos nossa vida em uma enorme calamidade, numa existência triste, cansativa e doentia. O ser humano às vezes esquece da própria imperfeição, cobrando uma ?brevidade? inteiramente alegre, mas a alegria só existe por causa da tristeza e vice versa, alegrias são momentos.
Cativos, cativados, cativeiros, carapuças, conchas, todos sinônimos da nossa existência, o ser humano inquieto na sua inquietude interior, vive preso, cativo, no seu próprio cativeiro e no cativeiro do mundo que os cerca, criando inúmeras ?conchas?, para sobreviver a esta existência, é fato e é mais simples do fato de ser o que é, devemos nos questionar e perguntar o porque, deixar cair a máscara e ser o que somos no nosso íntimo, quando ninguém está vendo, nos tornar capazes de livrar-nos da nossa grade, pois, é por causa dela, por não saber qual a grade que nos cerca e o porquê dela está ali que não somos ao menos motivados a contar a nossa história e quando a fazemos nos colocamos no centro de tudo, o início e o fim.
Desfiei panos de todas as cores, para tentar falar de tudo que aprendi durante o curso, mas não cheguei ao ponto principal, motivador deste relatório, o que ficou em mim desse filosofar, de cada linha que me impulsionou a não simplesmente aceitar, andar de cabeça erguida, ver o mundo com outros olhos. Enxergar cada ser na sua magnitude e complexidade, ver através deles, pois, cada um tem uma história para ser contada, uma mascara para deixar cair. Aprendi o tudo e o nada, certas lágrimas em alguns textos, toques profundos na minha alma, me fizeram parar e pensar: qual foi a minha real mudança? Ainda não descobri, mas sei que evolui que amadureci, mas não sei dizer em qual ponto dessa evolução eu me achei, abri alguns conceitos nem tão fechados assim, inclui mais humildade, e comecei a me ver com outros olhos, os do saber, saber que me basto e sabendo disso aprendi a falar, sem medo de errar. Não vou ser hipócrita ao ponto de dizer que MUDEI, não, definitivamente não, apenas plantei a semente da mudança e isto no momento me basta.



Aprenda a flutuar nos sonhos, brinque com sua realidade, dance com a tristeza, desabroche saia da concha, seja fiel e verdadeiro consigo e nunca haverá quem diga que você não viveu. (Crisley Ramos)